ASPECTOS IDENTIFICADOS NA FORMAÇÃO SUPERIOR DE ACORDO COM MODELOS DETERMINANTES DE UNIVERSIDADE (VEIGA e CASTANHO, 2006 p.13)

O Ensino Superior é o estágio máximo da formação inicial. O mesmo está alicerçado muitas vezes em bases que evocam interesses restritos ao Estado ou ao Governo e raras vezes, a interesses estritamente da sociedade em geral. Esta tendência é observável quando o próprio Estado constitui a Universidade num monopólio. As exigências dos tempos tornam a Universidade menos alienada à interesses restritos, tornando-a sim num palco do saber para o bem estar da humanidade.
O rigor da Universidade é medido pela articulação equilibrada do seu papel. A articulação equilibrada a que me refiro circunscreve-se na conquista do conhecimento produzido, organizado, sistemático, renovado, sustentados, compartilhado numa visão não paternalista. Pois, o Ensino Superior tem por objectivo formar profissionais, cientistas e cidadãos do mundo.
Durante a minha formação Superior de cerca de cinco para a obtenção do título de licenciado, muitos aspectos vislumbraram-se reais embora não sendo ideias para uma Instituição de cunho Superior. Com base em exemplo vivenciados, a partir da ausência de condições dignas para o academismo, aulas expositivas, docentes inclinados ao ensino fazendo copiar conteúdos de outros académicos de países com cultura de investigação científica mais avançada, relevância mais ao ensino do que pesquisa e a extensão, a ausência de práticas laboratoriais, e ausência bastante evidenciada de produções e publicações de trabalhos científicos pela Universidade.
A Universidade neste caso, aprece-se como local de transmissão de conhecimentos acumulados. Ora, a luz dos modelos determinantes de Universidade conclui-se que, se está perante ao Modelo Elitista Inglês. É óbvio que este modelo não é visto pela Instituição como o ideal, mas é o real.
Por Francisco Caloia

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